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O aterro sanitário como bio-reactor: desafios geotécnicos
Em Portugal, no âmbito da gestão dos resíduos sólidos urbanos e face à situação existente no ano de 1996, os aterros sanitários foram então encarados como a solução privilegiada para a resolução do passivo ambiental. Face à preocupação de contaminação dos solos e das águas subterrâneas, estes aterros foram pro - jec tados com um sistema de confinamento de fundo para isolar os resíduos do exterior, um sistema de cober - tura para minimizar a entrada da água das chuvas e consequentemente a produção dos lixiviados, um sistema de drenagem, cap ta ção e tratamento de lixiviados e um sistema de drenagem, captação e tratamento de biogás. Um outro tipo de abordagem, que ultimamente tem vindo a ganhar adeptos, recorre à técnica da recir cu - la ção dos lixiviados ou da injecção de outros líquidos, ou até de ar, na massa de resíduos depositados, em con - di ções controladas, utilizando o aterro como um reactor biológico. Esta tecnologia implica uma mudança de pers pectiva sobre o objectivo do aterro, que deixa de ser um mero depósito de resíduos para passar a ser tam - bém um local de tratamento de resíduos. Este artigo tem por objectivo, por um lado, mostrar as diferentes técnicas operacionais empregues num aterro bio-reactor e as respectivas vantagens e desvantagens relativamente ao aterro dito “convencional”. Pre - ten de, também, chamar a atenção para os problemas geotécnicos que podem surgir com o emprego desta nova tec nologia e indicar algumas recomendações para os obviar.
O aterro sanitário como bio-reactor: desafios geotécnicos
Em Portugal, no âmbito da gestão dos resíduos sólidos urbanos e face à situação existente no ano de 1996, os aterros sanitários foram então encarados como a solução privilegiada para a resolução do passivo ambiental. Face à preocupação de contaminação dos solos e das águas subterrâneas, estes aterros foram pro - jec tados com um sistema de confinamento de fundo para isolar os resíduos do exterior, um sistema de cober - tura para minimizar a entrada da água das chuvas e consequentemente a produção dos lixiviados, um sistema de drenagem, cap ta ção e tratamento de lixiviados e um sistema de drenagem, captação e tratamento de biogás. Um outro tipo de abordagem, que ultimamente tem vindo a ganhar adeptos, recorre à técnica da recir cu - la ção dos lixiviados ou da injecção de outros líquidos, ou até de ar, na massa de resíduos depositados, em con - di ções controladas, utilizando o aterro como um reactor biológico. Esta tecnologia implica uma mudança de pers pectiva sobre o objectivo do aterro, que deixa de ser um mero depósito de resíduos para passar a ser tam - bém um local de tratamento de resíduos. Este artigo tem por objectivo, por um lado, mostrar as diferentes técnicas operacionais empregues num aterro bio-reactor e as respectivas vantagens e desvantagens relativamente ao aterro dito “convencional”. Pre - ten de, também, chamar a atenção para os problemas geotécnicos que podem surgir com o emprego desta nova tec nologia e indicar algumas recomendações para os obviar.
O aterro sanitário como bio-reactor: desafios geotécnicos
Maria Lopes (Autor:in) / Maria Conde (Autor:in)
2008
Aufsatz (Zeitschrift)
Elektronische Ressource
Unbekannt
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