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Arquiteturas Deslocadas
Em 2019, Jacques Rancière apresentou “Architectures Deplacées”, na Société Française des Architectes, em Paris. Nosso trabalho consiste na tradução da referida palestra e no artigo introdutório publicado em revista, os quais abordaram temas de suas conferências recentes sobre arquitetura. Dentre os deslocamentos ético, poético e estético propostos, Rancière elucida questões intrínsecas da arquitetura na relação com a paisagem. Nesse contexto, o movimento se refere ao processo de desestabilização da finalidade da arquitetura e a busca pela perfeição, visando a construção de mundos livres. Segundo Rancière, quando a arquitetura sai do seu reduto, provoca mudanças mais efetivas. O autor também observa que a pintura é fonte de uma “arquitetura para ver”, relevante para o paisagismo. Por fim, Rancière sugere que a arquitetura, resgatada de sua funcionalidade autoritária, torna-se apoio de um movimento da imaginação que parte de arquiteturas modernas – para ver ou imaginárias – baseadas na fuga do olhar e na capacidade de imaginação, propondo uma terceira via de construção e movimento. Não mais a elevação ao céu inacessível e tampouco o deslocamento horizontal infinito, mas o enfrentamento da imperfeição, em que a crítica da vontade arquitetônica se alia à crítica da ordem do mundo.
Arquiteturas Deslocadas
Em 2019, Jacques Rancière apresentou “Architectures Deplacées”, na Société Française des Architectes, em Paris. Nosso trabalho consiste na tradução da referida palestra e no artigo introdutório publicado em revista, os quais abordaram temas de suas conferências recentes sobre arquitetura. Dentre os deslocamentos ético, poético e estético propostos, Rancière elucida questões intrínsecas da arquitetura na relação com a paisagem. Nesse contexto, o movimento se refere ao processo de desestabilização da finalidade da arquitetura e a busca pela perfeição, visando a construção de mundos livres. Segundo Rancière, quando a arquitetura sai do seu reduto, provoca mudanças mais efetivas. O autor também observa que a pintura é fonte de uma “arquitetura para ver”, relevante para o paisagismo. Por fim, Rancière sugere que a arquitetura, resgatada de sua funcionalidade autoritária, torna-se apoio de um movimento da imaginação que parte de arquiteturas modernas – para ver ou imaginárias – baseadas na fuga do olhar e na capacidade de imaginação, propondo uma terceira via de construção e movimento. Não mais a elevação ao céu inacessível e tampouco o deslocamento horizontal infinito, mas o enfrentamento da imperfeição, em que a crítica da vontade arquitetônica se alia à crítica da ordem do mundo.
Arquiteturas Deslocadas
Sílvia Sávio Chataignier (Autor:in) / Gustavo Chataignier (Autor:in)
2022
Aufsatz (Zeitschrift)
Elektronische Ressource
Unbekannt
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