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Arquitetura, acervo e público no museu contemporâneo
A análise do processo de transformação do espaço do museu a partir da ampla utilização de recursos tecnológicos, cenográficos e interativos, garantindo a aproximação do grande público a partir de artifícios como projeções, vídeos e terminais multimídia, consiste no objetivo principal deste artigo. Dentro desse contexto, três exemplos significativos são trazidos para subsidiar as reflexões propostas: o Museu da Língua Portuguesa (São Paulo, 2006), o Museu do Futebol (São Paulo, 2008) e o Museu do Cinema (Turim, 2000). Os casos escolhidos foram considerados como representativos da utilização de tecnologia expográfica para o tratamento de temas imateriais. A grande difusão dos recursos cenográficos e interativos abre novas possibilidades no âmbito da preservação patrimonial, levando a um processo de desmaterialização do acervo e estabelecendo novas relações entre público e espaço arquitetônico. Nesse sentido, busca-se responder às seguintes perguntas: que possibilidades surgem a partir da relação entre público, espaço e novas tecnologias? É possível pensar na formação de um campo de experimentação artística autônomo? Qual o papel da arquitetura nesse contexto? Deste modo, o artigo se estruturará a partir dos enfoques: arquitetura, acervo e público, visando à compreensão das novas questões que se colocam para os museus na contemporaneidade.
Arquitetura, acervo e público no museu contemporâneo
A análise do processo de transformação do espaço do museu a partir da ampla utilização de recursos tecnológicos, cenográficos e interativos, garantindo a aproximação do grande público a partir de artifícios como projeções, vídeos e terminais multimídia, consiste no objetivo principal deste artigo. Dentro desse contexto, três exemplos significativos são trazidos para subsidiar as reflexões propostas: o Museu da Língua Portuguesa (São Paulo, 2006), o Museu do Futebol (São Paulo, 2008) e o Museu do Cinema (Turim, 2000). Os casos escolhidos foram considerados como representativos da utilização de tecnologia expográfica para o tratamento de temas imateriais. A grande difusão dos recursos cenográficos e interativos abre novas possibilidades no âmbito da preservação patrimonial, levando a um processo de desmaterialização do acervo e estabelecendo novas relações entre público e espaço arquitetônico. Nesse sentido, busca-se responder às seguintes perguntas: que possibilidades surgem a partir da relação entre público, espaço e novas tecnologias? É possível pensar na formação de um campo de experimentação artística autônomo? Qual o papel da arquitetura nesse contexto? Deste modo, o artigo se estruturará a partir dos enfoques: arquitetura, acervo e público, visando à compreensão das novas questões que se colocam para os museus na contemporaneidade.
Arquitetura, acervo e público no museu contemporâneo
Bianca Manzon Lupo (author)
2017
Article (Journal)
Electronic Resource
Unknown
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