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Espaços autoritários: a estrada de ferro Noroeste do Brasil e a burocracia do império
Este ensaio trata dos espaços do poder autoritário nas administrações públicas do Brasil. Parte-se da estrutura administrativa assim como dos espaços de seus escritórios sob a influência da monografia Princípios de administração cientifica do engenheiro mecânico Frederick Taylor na Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. No entanto, já se conhecia as gestões autoritárias desde a vinda da família Real Portuguesa ao país quando trouxeram o modelo administrativo no formato de uma Burocracia. O advento do organograma e do fluxograma para gerenciar espaços da produção social sempre se pautou pelo desenho da extrema divisão do trabalho associada a práticas de controles e vigilância. A separação entre os que mandam dos que obedecem foi a tônica desta divisão do trabalho. Mesmo quando o taylorismo foi substituído por outras teorias ditas democráticas, como a Teoria das Relações Humanas, o intuito sempre foi intensificar a exploração da força de trabalho através da destituição de seu poder. A prática das organizações administrativas desenhadas por organogramas de extrema divisão do trabalho tem servido para separar os que mandam dos que executam auxiliadas por fluxogramas direcionados ao curso das informações que mantém desinformados os que obedecem e informados os que decidem e dificultando o acesso dos primeiros aos segundos. É possível dizer que esta pratica autoritária de gestão persiste ainda hoje nas administrações públicas brasileiras.
Espaços autoritários: a estrada de ferro Noroeste do Brasil e a burocracia do império
Este ensaio trata dos espaços do poder autoritário nas administrações públicas do Brasil. Parte-se da estrutura administrativa assim como dos espaços de seus escritórios sob a influência da monografia Princípios de administração cientifica do engenheiro mecânico Frederick Taylor na Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. No entanto, já se conhecia as gestões autoritárias desde a vinda da família Real Portuguesa ao país quando trouxeram o modelo administrativo no formato de uma Burocracia. O advento do organograma e do fluxograma para gerenciar espaços da produção social sempre se pautou pelo desenho da extrema divisão do trabalho associada a práticas de controles e vigilância. A separação entre os que mandam dos que obedecem foi a tônica desta divisão do trabalho. Mesmo quando o taylorismo foi substituído por outras teorias ditas democráticas, como a Teoria das Relações Humanas, o intuito sempre foi intensificar a exploração da força de trabalho através da destituição de seu poder. A prática das organizações administrativas desenhadas por organogramas de extrema divisão do trabalho tem servido para separar os que mandam dos que executam auxiliadas por fluxogramas direcionados ao curso das informações que mantém desinformados os que obedecem e informados os que decidem e dificultando o acesso dos primeiros aos segundos. É possível dizer que esta pratica autoritária de gestão persiste ainda hoje nas administrações públicas brasileiras.
Espaços autoritários: a estrada de ferro Noroeste do Brasil e a burocracia do império
Claudio Amaral (author) / Bruno Mancini (author) / Wilson Barbosa Alves (author) / Pedro Hungria Cabral (author)
2015
Article (Journal)
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