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Absortância solar e desempenho térmico de tintas frias para uso no envelope construtivo
Materiais que apresentam baixas absortâncias e altas emissividades são conhecidos como materiais refletivos ou frios. Esses materiais, quando usados como revestimento no envelope construtivo permitem a redução de temperaturas superficiais nos edifícios, minimizando a necessidade de energia para refrigeração em edificações artificialmente condicionadas e tornando mais confortáveis edificações não condicionadas. Neste trabalho, tintas frias e convencionais para pintura externa de paredes e coberturas são avaliadas comparativamente através da caracterização de suas absortâncias e emissividades, assim como o desempenho térmico das mesmas a partir de medições de temperaturas superficiais. Foram selecionadas tintas frias para pintura de paredes e coberturas a partir de produtos disponíveis no mercado nacional e internacional, assim como tintas convencionais de cores correspondentes, totalizando 15 amostras. Os resultados indicaram que tintas frias com baixa absorção no infravermelho-próximo, porém de cor e tonalidade iguais às tintas convencionais, resultam em tintas com menores absortâncias solares. As temperaturas superficiais das amostras expostas ao sol evidenciaram que a absortância solar das tintas afeta diretamente o desempenho térmico das superfícies pintadas, comprovando que quanto mais baixa é a absortância solar da superfície, menor a temperatura do envelope construtivo. Observou-se que o grande potencial de uso das tintas frias em edificações é resultado da diminuição da absortância solar na região do infravermelho, com a possibilidade de se utilizar cores de tonalidade mais escura, porém com melhor desempenho térmico quando comparadas com tintas convencionais de cor e tonalidade semelhantes
Absortância solar e desempenho térmico de tintas frias para uso no envelope construtivo
Materiais que apresentam baixas absortâncias e altas emissividades são conhecidos como materiais refletivos ou frios. Esses materiais, quando usados como revestimento no envelope construtivo permitem a redução de temperaturas superficiais nos edifícios, minimizando a necessidade de energia para refrigeração em edificações artificialmente condicionadas e tornando mais confortáveis edificações não condicionadas. Neste trabalho, tintas frias e convencionais para pintura externa de paredes e coberturas são avaliadas comparativamente através da caracterização de suas absortâncias e emissividades, assim como o desempenho térmico das mesmas a partir de medições de temperaturas superficiais. Foram selecionadas tintas frias para pintura de paredes e coberturas a partir de produtos disponíveis no mercado nacional e internacional, assim como tintas convencionais de cores correspondentes, totalizando 15 amostras. Os resultados indicaram que tintas frias com baixa absorção no infravermelho-próximo, porém de cor e tonalidade iguais às tintas convencionais, resultam em tintas com menores absortâncias solares. As temperaturas superficiais das amostras expostas ao sol evidenciaram que a absortância solar das tintas afeta diretamente o desempenho térmico das superfícies pintadas, comprovando que quanto mais baixa é a absortância solar da superfície, menor a temperatura do envelope construtivo. Observou-se que o grande potencial de uso das tintas frias em edificações é resultado da diminuição da absortância solar na região do infravermelho, com a possibilidade de se utilizar cores de tonalidade mais escura, porém com melhor desempenho térmico quando comparadas com tintas convencionais de cor e tonalidade semelhantes
Absortância solar e desempenho térmico de tintas frias para uso no envelope construtivo
Kelen Almeida Dornelles (author) / Rosana Maria Caram (author) / Eduvaldo Paulo Sichieri (author)
2014
Article (Journal)
Electronic Resource
Unknown
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