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A representação do corpo humano tem sido um tema central na arte ocidental. Em consonância com esta tradição e desde os seus primórdios, o cristianismo utilizou um sistema de representações com base no corpo humano que enfatizou a relação problemática entre o corpo e a alma. A ambiguidade do corpo cristão dividido entre as forças do bem e do mal, premido entre o Paraíso e Inferno, deu origem a uma vasta produção de representações e metáforas relacionadas ao corpo humano na história das artes visuais e literárias. O foco principal deste artigo é a maneira pela qual os corpos nus dos condenados são representados e relacionados com os corpos demoníacos no tema maior do Juízo Final e da sua categoria dependente, ou seja, a do Inferno. Uma história das representações do corpo nas imagens do Inferno feita a partir de uma concepção teocêntrica e medieval do mundo, que concebeu um corpo miserável em oposição à alma divina , e que vai ao humanismo contagioso da Renascença, quando as representações do corpo humano no Inferno , às vezes eróticas , eram de fato belas, devido à influência da Antiguidade e aos novos estudos sobre anatomia humana, elaborados pelos seus artistas.
A representação do corpo humano tem sido um tema central na arte ocidental. Em consonância com esta tradição e desde os seus primórdios, o cristianismo utilizou um sistema de representações com base no corpo humano que enfatizou a relação problemática entre o corpo e a alma. A ambiguidade do corpo cristão dividido entre as forças do bem e do mal, premido entre o Paraíso e Inferno, deu origem a uma vasta produção de representações e metáforas relacionadas ao corpo humano na história das artes visuais e literárias. O foco principal deste artigo é a maneira pela qual os corpos nus dos condenados são representados e relacionados com os corpos demoníacos no tema maior do Juízo Final e da sua categoria dependente, ou seja, a do Inferno. Uma história das representações do corpo nas imagens do Inferno feita a partir de uma concepção teocêntrica e medieval do mundo, que concebeu um corpo miserável em oposição à alma divina , e que vai ao humanismo contagioso da Renascença, quando as representações do corpo humano no Inferno , às vezes eróticas , eram de fato belas, devido à influência da Antiguidade e aos novos estudos sobre anatomia humana, elaborados pelos seus artistas.
O corpo danado
Sérgio Rizo (author)
2016
Article (Journal)
Electronic Resource
Unknown
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Corpo sonoro, Padiglione della Svizzera
British Library Online Contents | 2000
|British Library Online Contents | 2007
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