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Conjunto residencial Santa Cruz. Da origem até os dias atuais
O Conjunto Residencial Santa Cruz foi projetado pelo engenheiro-arquiteto Marcial Fleury de Oliveira e construído pelo IAPB em São Paulo a partir de 1947. Neste trabalho, pretende-se reconstituir a trajetória do Conjunto até os dias atuais e, a partir do estudo desse caso específico, verificar as alterações de uso, domínio e gestão do espaço do Conjunto. Justifica-se este estudo por considerar exemplar este, entre os demais conjuntos implementados pelos Institutos de Aposentadoria e Pensão, no que tange a sua concepção, que segue a política habitacional adotada pelos Institutos, e também pelo desmantelamento do órgão gestor, indicando as contradições e implicações para o Conjunto que decorreram do desmonte da estrutura organizacional dos IAPs. No texto, caracterizam-se os espaços do Conjunto e se descreve sua implantação peculiar, cuja qualidade ambiental é tributária do tratamento da gleba única dado ao Conjunto e às diversas possibilidades de circulação interna que se apresentam aos pedestres. Apontam-se ainda problemas relativos à manutenção do espaço livre e à necessidade da criação de instrumentos específicos para lidar com um fragmento de exceção dentro da estrutura fundiária da cidade de São Paulo.
Conjunto residencial Santa Cruz. Da origem até os dias atuais
O Conjunto Residencial Santa Cruz foi projetado pelo engenheiro-arquiteto Marcial Fleury de Oliveira e construído pelo IAPB em São Paulo a partir de 1947. Neste trabalho, pretende-se reconstituir a trajetória do Conjunto até os dias atuais e, a partir do estudo desse caso específico, verificar as alterações de uso, domínio e gestão do espaço do Conjunto. Justifica-se este estudo por considerar exemplar este, entre os demais conjuntos implementados pelos Institutos de Aposentadoria e Pensão, no que tange a sua concepção, que segue a política habitacional adotada pelos Institutos, e também pelo desmantelamento do órgão gestor, indicando as contradições e implicações para o Conjunto que decorreram do desmonte da estrutura organizacional dos IAPs. No texto, caracterizam-se os espaços do Conjunto e se descreve sua implantação peculiar, cuja qualidade ambiental é tributária do tratamento da gleba única dado ao Conjunto e às diversas possibilidades de circulação interna que se apresentam aos pedestres. Apontam-se ainda problemas relativos à manutenção do espaço livre e à necessidade da criação de instrumentos específicos para lidar com um fragmento de exceção dentro da estrutura fundiária da cidade de São Paulo.
Conjunto residencial Santa Cruz. Da origem até os dias atuais
Maria Isabel Imbronito (author)
2016
Article (Journal)
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