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O tempo é o condutor deste ensaio. De uma Brasília ainda no canteiro ao seu cinquentenário. Reporta o impacto da empreitada de Juscelino Kubitschek repercutindo na música, no cinema, na imprensa, até em quadrinhos, em uma estratégia governamental nada ingênua. Amostras de como se lidou com expectativas e a cumplicidade da cultura popular, bem como da alta cultura, demovendo escritores e intelectuais como Adolfo Bioy Casares, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, John dos Passos, Gilberto Freyre, Clarice Lispector. E a crítica especializada com Man- fredo Tafuri e Francesco Dal Co, Robert Hughes, Kenneth Frampton, Alan Hess, James Holston e Frederico de Holanda, entre outros. Trata da passagem de um mito da modernização para a realidade dos paradoxos e das desigualdades, bem como a mudança das percepções de uma cidade em seu começo tida até como natimorto. Reflete sobre a permanência de juízos cristali- zados em seu nascimento, como se a cidade fosse uma eterna criança, ou um adolescente pro- blemático, precocemente envelhecido. Focalizando transformações, busca caracterizar expec- tativas e frustrações sobre uma utopia que que não se realizou. E no lugar do sonho, a reinven- ção de uma cidade. E alertar para a necessidade da historiografia da arquitetura e do urbanismo se reinventar de tempos em tempos.
O tempo é o condutor deste ensaio. De uma Brasília ainda no canteiro ao seu cinquentenário. Reporta o impacto da empreitada de Juscelino Kubitschek repercutindo na música, no cinema, na imprensa, até em quadrinhos, em uma estratégia governamental nada ingênua. Amostras de como se lidou com expectativas e a cumplicidade da cultura popular, bem como da alta cultura, demovendo escritores e intelectuais como Adolfo Bioy Casares, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, John dos Passos, Gilberto Freyre, Clarice Lispector. E a crítica especializada com Man- fredo Tafuri e Francesco Dal Co, Robert Hughes, Kenneth Frampton, Alan Hess, James Holston e Frederico de Holanda, entre outros. Trata da passagem de um mito da modernização para a realidade dos paradoxos e das desigualdades, bem como a mudança das percepções de uma cidade em seu começo tida até como natimorto. Reflete sobre a permanência de juízos cristali- zados em seu nascimento, como se a cidade fosse uma eterna criança, ou um adolescente pro- blemático, precocemente envelhecido. Focalizando transformações, busca caracterizar expec- tativas e frustrações sobre uma utopia que que não se realizou. E no lugar do sonho, a reinven- ção de uma cidade. E alertar para a necessidade da historiografia da arquitetura e do urbanismo se reinventar de tempos em tempos.
Brasília
Hugo Massaki Segawa (author)
2019
Article (Journal)
Electronic Resource
Unknown
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