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À luz das teorias da performance (BASTOS, 2017; HAN, 2017; HARNEY; MOTEN, 201; LEPECKI, 2011; 2016) em diálogo com teóricas feministas (BROWN, 2017; BUTLER, 2015; LUGONES, 2003), o presente artigo faz uma leitura crítica do elogio às caminhadas pelas cidades feito pelo filósofo e historiador francês Michel de Certeau. Ao nos afastarmos do referencial linguístico e nos aproximarmos da dimensão coreográfica, apresentamos a noção de coreografia pedestre a fim de repensarmos a politicidade do ato de andar a pé pelas cidades. Para tanto, realizamos uma breve análise das coreografias pedestres dos transeuntes, a fim de demonstrarmos como aquilo que temos chamado de anestética corporal urbana (MARQUES, 2017) pode ser lida como um indício da implementação de uma certa logística no chão do urbano, no que tem sido chamado de Era da performance.
À luz das teorias da performance (BASTOS, 2017; HAN, 2017; HARNEY; MOTEN, 201; LEPECKI, 2011; 2016) em diálogo com teóricas feministas (BROWN, 2017; BUTLER, 2015; LUGONES, 2003), o presente artigo faz uma leitura crítica do elogio às caminhadas pelas cidades feito pelo filósofo e historiador francês Michel de Certeau. Ao nos afastarmos do referencial linguístico e nos aproximarmos da dimensão coreográfica, apresentamos a noção de coreografia pedestre a fim de repensarmos a politicidade do ato de andar a pé pelas cidades. Para tanto, realizamos uma breve análise das coreografias pedestres dos transeuntes, a fim de demonstrarmos como aquilo que temos chamado de anestética corporal urbana (MARQUES, 2017) pode ser lida como um indício da implementação de uma certa logística no chão do urbano, no que tem sido chamado de Era da performance.
Coreografias Pedestres
Diego Marques (author)
2021
Article (Journal)
Electronic Resource
Unknown
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