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Sobre o ensino do desenho, para aprender a pensar arquitectura
Desde há muito que o desenho é assumido como instrumento preferencial da dimensão intelectual do trabalho do arquitecto. Esta convicção, suportada por sucessivas teorizações, fez com que o desenho se constituísse e fosse tomado como elemento estruturador do pensamento projectual, na prática e na aprendizagem do projecto. Por essa razão, o seu controlo tornou-se numa condição determinante para o acesso ao ensino de arquitectura. Hoje, numa época em que as tecnologias digitais assumem uma crescente hegemonia na cultura contemporânea, esse valor do desenho poderá parecer questionável. Mas será ainda o desenho que permite estabelecer e superar a distância necessária à invenção da ‘realidade’. Assim, não estará tanto em causa o valor do desenho mas, antes, as circunstâncias que, hoje, possibilitam a sua aprendizagem e o seu subsequente controlo. Não só os tempos de aprendizagem se condensaram como, também, a preparação prévia dos alunos é muito díspar. Face a estas novas circunstâncias, torna-se pertinente questionar como poderá ser garantida a apreensão do valor estruturador do desenho no ensino de arquitectura. Verificando as alterações agora referidas, esta reflexão procurará equacionar a dimensão epistemológica do desenho no ensino da arquitectura, procurando clarificar as relações de reciprocidade estabelecidas entre representação e pensamento.
Sobre o ensino do desenho, para aprender a pensar arquitectura
Desde há muito que o desenho é assumido como instrumento preferencial da dimensão intelectual do trabalho do arquitecto. Esta convicção, suportada por sucessivas teorizações, fez com que o desenho se constituísse e fosse tomado como elemento estruturador do pensamento projectual, na prática e na aprendizagem do projecto. Por essa razão, o seu controlo tornou-se numa condição determinante para o acesso ao ensino de arquitectura. Hoje, numa época em que as tecnologias digitais assumem uma crescente hegemonia na cultura contemporânea, esse valor do desenho poderá parecer questionável. Mas será ainda o desenho que permite estabelecer e superar a distância necessária à invenção da ‘realidade’. Assim, não estará tanto em causa o valor do desenho mas, antes, as circunstâncias que, hoje, possibilitam a sua aprendizagem e o seu subsequente controlo. Não só os tempos de aprendizagem se condensaram como, também, a preparação prévia dos alunos é muito díspar. Face a estas novas circunstâncias, torna-se pertinente questionar como poderá ser garantida a apreensão do valor estruturador do desenho no ensino de arquitectura. Verificando as alterações agora referidas, esta reflexão procurará equacionar a dimensão epistemológica do desenho no ensino da arquitectura, procurando clarificar as relações de reciprocidade estabelecidas entre representação e pensamento.
Sobre o ensino do desenho, para aprender a pensar arquitectura
Teresa Belo Rodeia (author)
2013
Article (Journal)
Electronic Resource
Unknown
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DOAJ | 2024
|Editorial: Pensar y escribir sobre arquitectura, ciudad, territorio y patrimonio
DOAJ | 2012
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