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Andar a pé em São Paulo:
Em São Paulo, o ato de andar a pé embute um paradoxo: apesar de as viagens a pé serem o meio mais usado de deslocamento, as condições urbanas apresentam um quadro bastante desafiador para o pedestre — infraestrutura de caminhabilidade pouco adequada, travessias arriscadas e insegurança na relação com os veículos motorizados. O objetivo deste artigo é investigar o andar a pé a partir da perspectiva do pedestre para compreender se a experiência de mobilidade (andar para chegar a algum lugar) também pode vir acompanhada de uma experiência estética — a da fruição da cidade. Metodologicamente, foi usada uma abordagem qualitativa, por meio da técnica de grupos focais, realizada no contexto da tese de doutoramento do autor, com uma amostra de pessoas que se deslocam cotidianamente a pé pela cidade. Os resultados mostram que, dadas condições mínimas de segurança e infraestrutura, existe um componente muito presente de fruição da cidade inerente ao ato de andar a pé, manifestado no prazer sensorial, nas pequenas surpresas e na constatação de que o caminhar permite “experimentar a cidade”.
Andar a pé em São Paulo:
Em São Paulo, o ato de andar a pé embute um paradoxo: apesar de as viagens a pé serem o meio mais usado de deslocamento, as condições urbanas apresentam um quadro bastante desafiador para o pedestre — infraestrutura de caminhabilidade pouco adequada, travessias arriscadas e insegurança na relação com os veículos motorizados. O objetivo deste artigo é investigar o andar a pé a partir da perspectiva do pedestre para compreender se a experiência de mobilidade (andar para chegar a algum lugar) também pode vir acompanhada de uma experiência estética — a da fruição da cidade. Metodologicamente, foi usada uma abordagem qualitativa, por meio da técnica de grupos focais, realizada no contexto da tese de doutoramento do autor, com uma amostra de pessoas que se deslocam cotidianamente a pé pela cidade. Os resultados mostram que, dadas condições mínimas de segurança e infraestrutura, existe um componente muito presente de fruição da cidade inerente ao ato de andar a pé, manifestado no prazer sensorial, nas pequenas surpresas e na constatação de que o caminhar permite “experimentar a cidade”.
Andar a pé em São Paulo:
Mauro Sérgio Procópio Calliari (author)
2021
Article (Journal)
Electronic Resource
Unknown
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