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A PRIMEIRA AVALIAÇÃO DE MICROPLÁSTICOS NO RIO XINGU
Os microplásticos podem ser gerados por diversas atividades humanas e são encontrados em diferentes reservatórios ambientais, como os sedimentos fluviais. Considerando a rica biodiversidade da Amazônia e a intensa interferência antrópica na região, torna-se fundamental avaliar o estado dos seus recursos hídricos. Desse modo, o presente estudo teve como objetivo analisar a abundância, morfologia e cor dos microplásticos nos sedimentos do Rio Xingu, no Pará. A coleta de dados e análises foram realizadas em fevereiro de 2023. Os microplásticos foram coletados nos sedimentos do rio e extraídos a partir de princípios de densidade e flotação. Assim, foi detectada uma abundância média de 204±60 partículas/kg, com prevalência das fibras (56,86%) e dos fragmentos (25%), seguidos pelos feixes de fibra (10,78%) e esferas (7,35%). A maioria dos microplásticos encontrados era transparente (57,84%). Nossos resultados revelaram que a abundância de microplásticos no Rio Xingu é maior do que em sistemas dulcícolas localizados zonas agrícolas e de conservação, sendo comparável com aqueles inseridos em áreas urbanas e industriais. Desse modo, destaca-se a necessidade de ações políticas, sociais e ambientais para remediar a presença de microplásticos em sistemas fluviais amazônicos.
A PRIMEIRA AVALIAÇÃO DE MICROPLÁSTICOS NO RIO XINGU
Os microplásticos podem ser gerados por diversas atividades humanas e são encontrados em diferentes reservatórios ambientais, como os sedimentos fluviais. Considerando a rica biodiversidade da Amazônia e a intensa interferência antrópica na região, torna-se fundamental avaliar o estado dos seus recursos hídricos. Desse modo, o presente estudo teve como objetivo analisar a abundância, morfologia e cor dos microplásticos nos sedimentos do Rio Xingu, no Pará. A coleta de dados e análises foram realizadas em fevereiro de 2023. Os microplásticos foram coletados nos sedimentos do rio e extraídos a partir de princípios de densidade e flotação. Assim, foi detectada uma abundância média de 204±60 partículas/kg, com prevalência das fibras (56,86%) e dos fragmentos (25%), seguidos pelos feixes de fibra (10,78%) e esferas (7,35%). A maioria dos microplásticos encontrados era transparente (57,84%). Nossos resultados revelaram que a abundância de microplásticos no Rio Xingu é maior do que em sistemas dulcícolas localizados zonas agrícolas e de conservação, sendo comparável com aqueles inseridos em áreas urbanas e industriais. Desse modo, destaca-se a necessidade de ações políticas, sociais e ambientais para remediar a presença de microplásticos em sistemas fluviais amazônicos.
A PRIMEIRA AVALIAÇÃO DE MICROPLÁSTICOS NO RIO XINGU
Haroldo Humberto Lobo Cardoso Neto (author) / Rayana Cristina Miranda Silvestre (author) / Raphael Nogueira Pires Jean (author) / Amanda Vanessa Araújo dos Santos (author) / Fabricio Costa da Silva (author)
2023
Article (Journal)
Electronic Resource
Unknown
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Avaliação do uso da primeira Via Calma em Curitiba/PR para ciclomobilidade
DOAJ | 2017
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