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Grandes projetos urbanos: a apologia do distante e o receio do perto
Discute-se aqui a explicitação de entendimentossobre a implantação de Grandes ProjetosUrbanos (GPUs). Por gerarem impactos ostensivosna malha urbana, por reunirem grandessomas de recursos financeiros e por envolveremdiversos agentes com interesses igualmente diversos,os GPUs são submetidos à constanteanálise social, econômica e política, além do escrutínioprojetual de praxe. O artigo fundamenta-se em estudos dos seus autores sobre diferentesperspectivas assumidas perante os GPUs; aqui,os autores priorizam o entendimento de umaseleção da mídia impressa e contemporânea àsobras de Haussmann, em Paris, da segunda metadedo século XIX. O artigo parte de três pressupostos:(I) a tradicional crítica hoje observadaem relação a essas grandes intervenções urbanasjá era observada em momentos pretéritos,indicando assim um conjunto de característicasque lhes são intrínsecas e polêmicas, ainda queem geografias distintas; (II) o debate sobre GPUsé, por mais das vezes, extremado e não permitenuanças; e (III) na análise do observador distante,a apologia prevalece, talvez sugerida pelasqualidades da monumentalidade; já na análisedaquele que lhe é próximo, persiste a crítica severa.O material utilizado foi uma seleção de artigosdo jornal The New York Times que discutem asobras da chamada modernização de Paris, soba responsabilidade de Haussmann. O debate e aconclusão se fundamentam sobre esse materiale reiteram os pressupostos adotados.
Grandes projetos urbanos: a apologia do distante e o receio do perto
Discute-se aqui a explicitação de entendimentossobre a implantação de Grandes ProjetosUrbanos (GPUs). Por gerarem impactos ostensivosna malha urbana, por reunirem grandessomas de recursos financeiros e por envolveremdiversos agentes com interesses igualmente diversos,os GPUs são submetidos à constanteanálise social, econômica e política, além do escrutínioprojetual de praxe. O artigo fundamenta-se em estudos dos seus autores sobre diferentesperspectivas assumidas perante os GPUs; aqui,os autores priorizam o entendimento de umaseleção da mídia impressa e contemporânea àsobras de Haussmann, em Paris, da segunda metadedo século XIX. O artigo parte de três pressupostos:(I) a tradicional crítica hoje observadaem relação a essas grandes intervenções urbanasjá era observada em momentos pretéritos,indicando assim um conjunto de característicasque lhes são intrínsecas e polêmicas, ainda queem geografias distintas; (II) o debate sobre GPUsé, por mais das vezes, extremado e não permitenuanças; e (III) na análise do observador distante,a apologia prevalece, talvez sugerida pelasqualidades da monumentalidade; já na análisedaquele que lhe é próximo, persiste a crítica severa.O material utilizado foi uma seleção de artigosdo jornal The New York Times que discutem asobras da chamada modernização de Paris, soba responsabilidade de Haussmann. O debate e aconclusão se fundamentam sobre esse materiale reiteram os pressupostos adotados.
Grandes projetos urbanos: a apologia do distante e o receio do perto
Clovis Ultramari (author) / Ana Lucia Ciffoni (author)
2014
Article (Journal)
Electronic Resource
Unknown
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