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SOBRE UM ENSINO EM ‘ABERTO’
As práticas didático-pedagógicas relacionadas ao ensino de projeto, atualmente aliadas às inovações tecnológicas e às novas formas de trabalho colaborativo, tem sido tema de constante debate. Os chamados ateliers virtuais de projeto, seus diferentes formatos e elementos constitutivos, ampliam oportunidades na prática arquitetônica. Assim, este artigo apresenta aspectos didático-pedagógicos de um workshop de projeto sob o olhar dos docentes participantes de uma das equipes de trabalho. Para tanto, o foco das reflexões engloba duas contextualizações sobre a atividade. A primeira discorre sobre as questões metodológicas e postura pedagógica adotada, com ênfase na sequenciação e organização das atividades, delimitando os tempos, as ferramentas envolvidas, alterações no percurso e o alcance de um efetivo trabalho colaborativo. Na segunda contextualização, regista-se a defesa de um ensino em ‘aberto’, um ensino que, mais do que se ensinar o previamente conhecido, deve estimular, tanto nos docentes como nos alunos, uma genuína vontade de descobrir e apreender. A partir deste enquadramento, evidencia-se uma proposição programática sobre a reabilitação de ‘lugares históricos’, ‘lugares multitemporais’ marcados pelas realidades culturais de quem as habitou, compreendendo-os como lugares de futuro. Como resultado, destaca-se a validade de um exercício realizado à distância, moldado por escolhas metodológicas mais amplas, que favoreceram a integração entre alunos e docentes de diferentes instituições.
SOBRE UM ENSINO EM ‘ABERTO’
As práticas didático-pedagógicas relacionadas ao ensino de projeto, atualmente aliadas às inovações tecnológicas e às novas formas de trabalho colaborativo, tem sido tema de constante debate. Os chamados ateliers virtuais de projeto, seus diferentes formatos e elementos constitutivos, ampliam oportunidades na prática arquitetônica. Assim, este artigo apresenta aspectos didático-pedagógicos de um workshop de projeto sob o olhar dos docentes participantes de uma das equipes de trabalho. Para tanto, o foco das reflexões engloba duas contextualizações sobre a atividade. A primeira discorre sobre as questões metodológicas e postura pedagógica adotada, com ênfase na sequenciação e organização das atividades, delimitando os tempos, as ferramentas envolvidas, alterações no percurso e o alcance de um efetivo trabalho colaborativo. Na segunda contextualização, regista-se a defesa de um ensino em ‘aberto’, um ensino que, mais do que se ensinar o previamente conhecido, deve estimular, tanto nos docentes como nos alunos, uma genuína vontade de descobrir e apreender. A partir deste enquadramento, evidencia-se uma proposição programática sobre a reabilitação de ‘lugares históricos’, ‘lugares multitemporais’ marcados pelas realidades culturais de quem as habitou, compreendendo-os como lugares de futuro. Como resultado, destaca-se a validade de um exercício realizado à distância, moldado por escolhas metodológicas mais amplas, que favoreceram a integração entre alunos e docentes de diferentes instituições.
SOBRE UM ENSINO EM ‘ABERTO’
Luciana Medeiros (author) / António Santos Leite (author)
2024
Article (Journal)
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