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O recurso à analogia na obra de Aldo Rossi é um tema exaustivamente tratado pelos mais diversos autores. O principal argumento crítico em relação a seus projetos diz respeito ao salto subjetivo efetuado na transposição de sua teoria para a prática. Ainda que Rossi procure sempre ancorar seus projetos em um repertório de objetos arquitetônicos retirados da história, isto parece não ser suficiente para sustentar seu jogo analógico. Porém, em uma paisagem bastante distanciada do peso histórico das cidades italianas é possível apreciar quase literalmente a cidade análoga que Rossi tanto cultuava. Mesmo que com inevitáveis comparações, este despretensioso Rio de Janeiro análogo em muito ilumina a transcendência das ideias deste autor, e a necessidade constante de revisitá-las.
O recurso à analogia na obra de Aldo Rossi é um tema exaustivamente tratado pelos mais diversos autores. O principal argumento crítico em relação a seus projetos diz respeito ao salto subjetivo efetuado na transposição de sua teoria para a prática. Ainda que Rossi procure sempre ancorar seus projetos em um repertório de objetos arquitetônicos retirados da história, isto parece não ser suficiente para sustentar seu jogo analógico. Porém, em uma paisagem bastante distanciada do peso histórico das cidades italianas é possível apreciar quase literalmente a cidade análoga que Rossi tanto cultuava. Mesmo que com inevitáveis comparações, este despretensioso Rio de Janeiro análogo em muito ilumina a transcendência das ideias deste autor, e a necessidade constante de revisitá-las.
Acerca de uma analogia carioca
Laís Bronstein (author)
2019
Article (Journal)
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Unknown
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