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METÁFORA, ANALOGIA E EXPLORAÇÃO FORMAL NO PROJETO ARQUITETÔNICO
O projeto não é algo completamente idealizado em nossas mentes, e depois “validado” através das representações, ao contrário, é exatamente o ato de representar que se torna a versão “palpável” de uma ideia em concepção que, por ser fragilmente determinada por sua existência ainda ideal, é amplamente influenciada pela materialidade de suas representações. E, neste processo, de certo modo, a forma se deriva de si mesma, da interação que apresenta tanto em relação a sua nascente materialidade, quanto em relação ao programa, ao lugar e à técnica. Apesar da enorme resistência que o processo de projetação apresenta diante de organizações metodológicas ou funcionais seu desenvolvimento pode ser potencializado através de instrumentações específicas. A proposta didática descrita aqui tenta articular a adoção de conceitos e referenciais simbólicos com as noções de materialidade e tectônica, de modo que estas questões sejam experimentadas no processo de concepção de maneira dinâmica e não linear onde seus mecanismos de representação, mais do que meros suportes, são ferramentas ativas no processo de transformação das relações espaciais, formais e funcionais. Pensar o projeto a partir de um conceito não significa se sobrepor à materialidade ou às demandas projetuais existentes, mas ao contrário, é exatamente através do atrito conformador existente entre a forma conceitual e suas possíveis materialidades que o sentido da forma permite a integração entre funcionalidade e tectonicidade, é quando o processo de criação se desenvolve.
METÁFORA, ANALOGIA E EXPLORAÇÃO FORMAL NO PROJETO ARQUITETÔNICO
O projeto não é algo completamente idealizado em nossas mentes, e depois “validado” através das representações, ao contrário, é exatamente o ato de representar que se torna a versão “palpável” de uma ideia em concepção que, por ser fragilmente determinada por sua existência ainda ideal, é amplamente influenciada pela materialidade de suas representações. E, neste processo, de certo modo, a forma se deriva de si mesma, da interação que apresenta tanto em relação a sua nascente materialidade, quanto em relação ao programa, ao lugar e à técnica. Apesar da enorme resistência que o processo de projetação apresenta diante de organizações metodológicas ou funcionais seu desenvolvimento pode ser potencializado através de instrumentações específicas. A proposta didática descrita aqui tenta articular a adoção de conceitos e referenciais simbólicos com as noções de materialidade e tectônica, de modo que estas questões sejam experimentadas no processo de concepção de maneira dinâmica e não linear onde seus mecanismos de representação, mais do que meros suportes, são ferramentas ativas no processo de transformação das relações espaciais, formais e funcionais. Pensar o projeto a partir de um conceito não significa se sobrepor à materialidade ou às demandas projetuais existentes, mas ao contrário, é exatamente através do atrito conformador existente entre a forma conceitual e suas possíveis materialidades que o sentido da forma permite a integração entre funcionalidade e tectonicidade, é quando o processo de criação se desenvolve.
METÁFORA, ANALOGIA E EXPLORAÇÃO FORMAL NO PROJETO ARQUITETÔNICO
Tales Lobosco (author)
2017
Article (Journal)
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