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A segunda metade do século 20 foi marcada pela revisão, crítica esuperação do pensamento urbanístico pautado nos ideais do MovimentoModerno. As tentativas de revisão desse movimento foram suplantadaspor experiências em que a questão urbana apoiava-se, necessariamente,no binômio cidade/ Arquitetura.A partir da década de 1970, são materializadas experiências queconfiguram uma inflexão nos fundamentos dessa prática urbanísticaanterior. A IBA de Berlim, a Vila Olímpica de Barcelona, e areconstrução de Berlim reunificada são exemplos, onde a cidadeexistente é enfrentada como objeto de estudo. Ditas experiências foramgenericamente rotuladas como contextualistas, visto que equiparam-se,em parâmetros similares, à cidade existente, ainda que apresentemprogramas e problemáticas distintas e bastante particulares. A ideia decidade como construção histórica, e de sua planimetria e imagem comopontos a serem resgatados são fatores que, em graus diferenciados,perpassam esses três episódios. Também a dura crítica à cidade doUrbanismo moderno é o argumento que está na raiz dessas formulações.Entretanto vemos que também essas experiências geraram diversascríticas, dando a entender que o problema da intervenção na cidadeexistente demandava, no final do século 20, a adição de novos fatores àlimitada equação do pensamento urbano contextualista. Os conceitosestabelecidos por Ignasi de Solà-Morales, no Congresso da UniãoInternacional de Arquitetos (UIA) de 1996, parecem ter sido algumasdas pautas nas quais a complexidade da cidade contemporânea passoua ser trabalhada.
A segunda metade do século 20 foi marcada pela revisão, crítica esuperação do pensamento urbanístico pautado nos ideais do MovimentoModerno. As tentativas de revisão desse movimento foram suplantadaspor experiências em que a questão urbana apoiava-se, necessariamente,no binômio cidade/ Arquitetura.A partir da década de 1970, são materializadas experiências queconfiguram uma inflexão nos fundamentos dessa prática urbanísticaanterior. A IBA de Berlim, a Vila Olímpica de Barcelona, e areconstrução de Berlim reunificada são exemplos, onde a cidadeexistente é enfrentada como objeto de estudo. Ditas experiências foramgenericamente rotuladas como contextualistas, visto que equiparam-se,em parâmetros similares, à cidade existente, ainda que apresentemprogramas e problemáticas distintas e bastante particulares. A ideia decidade como construção histórica, e de sua planimetria e imagem comopontos a serem resgatados são fatores que, em graus diferenciados,perpassam esses três episódios. Também a dura crítica à cidade doUrbanismo moderno é o argumento que está na raiz dessas formulações.Entretanto vemos que também essas experiências geraram diversascríticas, dando a entender que o problema da intervenção na cidadeexistente demandava, no final do século 20, a adição de novos fatores àlimitada equação do pensamento urbano contextualista. Os conceitosestabelecidos por Ignasi de Solà-Morales, no Congresso da UniãoInternacional de Arquitetos (UIA) de 1996, parecem ter sido algumasdas pautas nas quais a complexidade da cidade contemporânea passoua ser trabalhada.
A crise do urbanismo contextualista
Laís Bronstein (author)
2012
Article (Journal)
Electronic Resource
Unknown
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Engineering Index Backfile | 1941
|Online Contents | 2003
|TIBKAT | 1.1987 - 33.1998; damit Ersch. eingest.
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