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Paisagem do esquecimento na fronteira
O presente estudo se originou dos debates promovidos pela disciplina "Arquitetura da Paisagem", da Pós-Graduação em Arquitetura da Universidade Federal do Rio de Janeiro, acerca das formas de apreensão da paisagem, especialmente da paisagem do esquecimento. O objetivo deste artigo é aplicar os critérios de avaliação e análise que identifiquem os tipos morfológicos no recorte do esquecimento, mediados pelas metodologias de Unidade de Paisagem e dos critérios de avaliação morfológica. A Paisagem do esquecimento escolhida se localiza nas cidades-gêmeas de Jaguarão e Rio Branco na fronteira Brasil-Uruguai, sendo o rastro do antigo conjunto ferroviário o protagonista na definição das Unidades de Paisagem. A análise das distintas formas de apagamento da antiga linha férrea, que conectava essas cidades-países desde 1932, denunciam os conflitos de ordem ambiental, social e urbana. A relação da dinâmica ferroviária carrega um imaginário em comum de sons, aromas e visuais que marcam a paisagem e a lembrança de determinado povo, possibilitando ler os rastros como pontos de resistência. A compartimentação da paisagem ao considerar não só os fatores geobiofísicos, mas também as dinâmicas regionais de uso e ocupação do solo imbricadas por fatores históricos, sociais, econômicos, culturais, políticos, garantiu o aprofundamento sobre as potencialidades e os conflitos territoriais, como: a fragmentação da paisagem, descontinuidade do desenho urbano, criação de áreas ociosas, o predomínio do abandono e algumas privatizações de uma memória coletiva.
Paisagem do esquecimento na fronteira
O presente estudo se originou dos debates promovidos pela disciplina "Arquitetura da Paisagem", da Pós-Graduação em Arquitetura da Universidade Federal do Rio de Janeiro, acerca das formas de apreensão da paisagem, especialmente da paisagem do esquecimento. O objetivo deste artigo é aplicar os critérios de avaliação e análise que identifiquem os tipos morfológicos no recorte do esquecimento, mediados pelas metodologias de Unidade de Paisagem e dos critérios de avaliação morfológica. A Paisagem do esquecimento escolhida se localiza nas cidades-gêmeas de Jaguarão e Rio Branco na fronteira Brasil-Uruguai, sendo o rastro do antigo conjunto ferroviário o protagonista na definição das Unidades de Paisagem. A análise das distintas formas de apagamento da antiga linha férrea, que conectava essas cidades-países desde 1932, denunciam os conflitos de ordem ambiental, social e urbana. A relação da dinâmica ferroviária carrega um imaginário em comum de sons, aromas e visuais que marcam a paisagem e a lembrança de determinado povo, possibilitando ler os rastros como pontos de resistência. A compartimentação da paisagem ao considerar não só os fatores geobiofísicos, mas também as dinâmicas regionais de uso e ocupação do solo imbricadas por fatores históricos, sociais, econômicos, culturais, políticos, garantiu o aprofundamento sobre as potencialidades e os conflitos territoriais, como: a fragmentação da paisagem, descontinuidade do desenho urbano, criação de áreas ociosas, o predomínio do abandono e algumas privatizações de uma memória coletiva.
Paisagem do esquecimento na fronteira
Lorena Maia Resende (author) / Vera Regina Tângari (author) / Alex Assunção Lamounier (author)
2023
Article (Journal)
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Unknown
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