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Interdisciplinaridade – transdisciplinaridade nos estudos urbanos
Este artigo tem por objetivo propor um debate sobre as possíveis leituras das cidades contemporâneas, em particular, o modo como se estruturam as críticas às gigantescas metrópoles, as megalópoles. A capital paulista foi o ponto de partida que ensejou uma reflexão sobre a persistência de noções do campo conceitual do urbanismo formuladas no decorrer do século XIX e início do século XX. Nos dias atuais merecem a atenção da mídia televisiva e escrita os congestionamentos quilométricos e a violência em várias formas, projetos de revitalização de áreas frente a resistência de moradores e parte dos profissionais da área de arquitetura e urbanismo, a ocupação de áreas de risco e de proteção ambiental. Destaca-se a heterogeneidade dos bairros, a polarização que segrega a população pobre nas zonas das margens do território urbanizado, as denominadas periféricas, e nos enclaves de favelas e cortiços intraurbanos, a fragmentação estilística da arquitetura, a ausência de marcos simbólicos dotados de significado coletivo. Nossa intenção foi acompanhar os caminhos de algumas propostas e execução de intervenções em cidades europeias e nelas surpreender as noções que em sua formação receberam aportes da medicina e da engenharia, mas também dos filantropos, filósofos e até de biólogos, como Patrick Geddes, e expor a rede transdisciplinar que constituiu o campo do urbanismo. E mais, sugerir sua permanência ainda nos dias de hoje.
Interdisciplinaridade – transdisciplinaridade nos estudos urbanos
Este artigo tem por objetivo propor um debate sobre as possíveis leituras das cidades contemporâneas, em particular, o modo como se estruturam as críticas às gigantescas metrópoles, as megalópoles. A capital paulista foi o ponto de partida que ensejou uma reflexão sobre a persistência de noções do campo conceitual do urbanismo formuladas no decorrer do século XIX e início do século XX. Nos dias atuais merecem a atenção da mídia televisiva e escrita os congestionamentos quilométricos e a violência em várias formas, projetos de revitalização de áreas frente a resistência de moradores e parte dos profissionais da área de arquitetura e urbanismo, a ocupação de áreas de risco e de proteção ambiental. Destaca-se a heterogeneidade dos bairros, a polarização que segrega a população pobre nas zonas das margens do território urbanizado, as denominadas periféricas, e nos enclaves de favelas e cortiços intraurbanos, a fragmentação estilística da arquitetura, a ausência de marcos simbólicos dotados de significado coletivo. Nossa intenção foi acompanhar os caminhos de algumas propostas e execução de intervenções em cidades europeias e nelas surpreender as noções que em sua formação receberam aportes da medicina e da engenharia, mas também dos filantropos, filósofos e até de biólogos, como Patrick Geddes, e expor a rede transdisciplinar que constituiu o campo do urbanismo. E mais, sugerir sua permanência ainda nos dias de hoje.
Interdisciplinaridade – transdisciplinaridade nos estudos urbanos
Maria Stella Martins Bresciani (author)
2015
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