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A importância das práticas construtivas nos canteiros experimentais em cursos de arquitetura e urbanismo
A dicotomia entre a arte e a técnica, o abstrato e a materialidade, nem sempre estiveram presentes na formação e no exercício da arquitetura. Essa temática, apesar de remontar ao período Renascentista, ainda continua presente nas discussões acerca do saber fazer na arquitetura atualmente, apesar das reflexões acerca do tema, iniciadas, de forma mais contundente, com Sérgio Ferro e Vilanova Artigas. Os objetivos deste artigo são: i) apresentar o estado da arte dos canteiros experimentais nos CAU em atividade no país; ii) discutir a eficiência e a eficácia dos canteiros experimentais nesse contexto; iii) apresentar dois relatos de experiências práticas em cursos de arquitetura; e iv) apresentar e discutir os requisitos que devem ser observados em busca do sucesso das atividades nesses canteiros. Ao final, pode-se perceber que as visões convergem para que o canteiro experimental possa ser um local de desenvolvimento de atividades criativas, diferentemente daquelas desenvolvidas nos canteiros de obras e nos laboratórios tradicionais de materiais de construção civil. Nas atividades em canteiros experimentais, o resultado não é tão importante quanto o aprendizado. Os pontos mais divergentes referem-se à necessidade de formalização do canteiro nos respectivos cursos de arquitetura e urbanismo. Alguns autores colocam a atividade como paralela à formação do arquiteto, outros como complementar e alguns como atividade formal integrada ao currículo. No entanto, pode-se entender que os canteiros experimentais são espaços eficientes e eficazes, capazes de fomentar o desenvolvimento de atividades criativas e inovadoras, além de possibilitar a existência de relações professor/aluno mais dialógicas.
A importância das práticas construtivas nos canteiros experimentais em cursos de arquitetura e urbanismo
A dicotomia entre a arte e a técnica, o abstrato e a materialidade, nem sempre estiveram presentes na formação e no exercício da arquitetura. Essa temática, apesar de remontar ao período Renascentista, ainda continua presente nas discussões acerca do saber fazer na arquitetura atualmente, apesar das reflexões acerca do tema, iniciadas, de forma mais contundente, com Sérgio Ferro e Vilanova Artigas. Os objetivos deste artigo são: i) apresentar o estado da arte dos canteiros experimentais nos CAU em atividade no país; ii) discutir a eficiência e a eficácia dos canteiros experimentais nesse contexto; iii) apresentar dois relatos de experiências práticas em cursos de arquitetura; e iv) apresentar e discutir os requisitos que devem ser observados em busca do sucesso das atividades nesses canteiros. Ao final, pode-se perceber que as visões convergem para que o canteiro experimental possa ser um local de desenvolvimento de atividades criativas, diferentemente daquelas desenvolvidas nos canteiros de obras e nos laboratórios tradicionais de materiais de construção civil. Nas atividades em canteiros experimentais, o resultado não é tão importante quanto o aprendizado. Os pontos mais divergentes referem-se à necessidade de formalização do canteiro nos respectivos cursos de arquitetura e urbanismo. Alguns autores colocam a atividade como paralela à formação do arquiteto, outros como complementar e alguns como atividade formal integrada ao currículo. No entanto, pode-se entender que os canteiros experimentais são espaços eficientes e eficazes, capazes de fomentar o desenvolvimento de atividades criativas e inovadoras, além de possibilitar a existência de relações professor/aluno mais dialógicas.
A importância das práticas construtivas nos canteiros experimentais em cursos de arquitetura e urbanismo
Sofia Araújo Lima Bessa (author) / Lisiane Ilha Librelotto (author)
2021
Article (Journal)
Electronic Resource
Unknown
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