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Do primer congreso panamericano de la vivienda popular (1939) ao seminário de habitação e reforma urbana(1963): planejamento e habitação na perspectiva da metrópole latino-americana:
A partir do final da década de 1930 a associação entre habitação e planejamento com base nas especificidades da urbanização dos grandes centros latino-american começa a ser formulada . Esta nova formulação tem como fator determinante a inserção do Brasil no circuito da cooperação interamericana promovida por organismos internacionais. Ao longo de duas décadas, entre o Primer Congreso Panamericano de la Vivienda Popular, em Buenos Aires, em 1939, e o Seminário de Técnicos y Funcionários en Planeamiento Urbano organizado pelo Centro Interamericano de Vivienda y Planeamiento em Bogotá, em 1958, com a participação de urbanistas brasileiros, emerge uma visão de planejamento que incorpora a habitação como um direito, a política como intrínseca ao processo de planejamento, o controle da especulação da terra urbana e o planejamento na escala metropolitana. Estes princípios profundamente enraizados nos problemas enfrentados pelo acelerado crescimento dos grandes centros da América Latina, expressos na Carta de los Andes resultante do Seminário em Bogotá, estarão nas décadas seguintes no centro do ideário urbanístico no Brasil. Sua primeira formalização ocorre no Seminário de Habitação e Reforma Urbana realizado no Rio de Janeiro e em São Paulo, em 1963, no âmbito de movimentos sociais que reivindicavam as “reformas de base” no governo de Jango Goulart (1961-1964), dentre as quais se incluía a reforma urbana.
Do primer congreso panamericano de la vivienda popular (1939) ao seminário de habitação e reforma urbana(1963): planejamento e habitação na perspectiva da metrópole latino-americana:
A partir do final da década de 1930 a associação entre habitação e planejamento com base nas especificidades da urbanização dos grandes centros latino-american começa a ser formulada . Esta nova formulação tem como fator determinante a inserção do Brasil no circuito da cooperação interamericana promovida por organismos internacionais. Ao longo de duas décadas, entre o Primer Congreso Panamericano de la Vivienda Popular, em Buenos Aires, em 1939, e o Seminário de Técnicos y Funcionários en Planeamiento Urbano organizado pelo Centro Interamericano de Vivienda y Planeamiento em Bogotá, em 1958, com a participação de urbanistas brasileiros, emerge uma visão de planejamento que incorpora a habitação como um direito, a política como intrínseca ao processo de planejamento, o controle da especulação da terra urbana e o planejamento na escala metropolitana. Estes princípios profundamente enraizados nos problemas enfrentados pelo acelerado crescimento dos grandes centros da América Latina, expressos na Carta de los Andes resultante do Seminário em Bogotá, estarão nas décadas seguintes no centro do ideário urbanístico no Brasil. Sua primeira formalização ocorre no Seminário de Habitação e Reforma Urbana realizado no Rio de Janeiro e em São Paulo, em 1963, no âmbito de movimentos sociais que reivindicavam as “reformas de base” no governo de Jango Goulart (1961-1964), dentre as quais se incluía a reforma urbana.
Do primer congreso panamericano de la vivienda popular (1939) ao seminário de habitação e reforma urbana(1963): planejamento e habitação na perspectiva da metrópole latino-americana:
Sarah Feldman (author)
2014
Article (Journal)
Electronic Resource
Unknown
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O seminário de habitação e reforma urbana: antecedentes de uma política para habitação popular
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