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Os córregos ocultos e seus resquícios nos espaços livres urbanos: os afluentes do córrego Mandaqui
O presente artigo visa a contextualizar, enquanto testemunhos das características geomorfológicas originais do sítio, cursos d’água da bacia do córrego Mandaqui, canalizados e tamponados no decorrer da consolidação urbana da zona norte paulistana. Tal contextualização, no entanto, mostra-se reveladora não apenas de elementos naturais historicamente negados enquanto paisagem, mas também de relações afetivas diversas estabelecidas entre o homem e as águas. A experiência dos espaços associados aos afluentes do Mandaqui demonstra a possibilidade de retomar a consciência sobre a existência de pequenos córregos tamponados em São Paulo. Por meio de vestígios, os córregos ocultos insinuam-se à superfície. Pouco a pouco, o olhar de quem se encontra em tais espaços é inevitavelmente conduzido, entre becos e vielas, a percorrer o trajeto esculpido pelas águas. Estas, ainda que apartadas da superfície, por meio de seus vestígios demonstram a impossibilidade do fazer humano em apagar por completo certos traços da natureza primitiva. O trabalho do qual resulta o presente artigo integra os estudos de caso da margem direita do Tietê, realizados no âmbito da pesquisa acerca dos Córregos Ocultos, coordenada pelo Prof. Dr. Vladimir Bartalini junto ao Laboratório da Paisagem, Arte e Cultura da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.
Os córregos ocultos e seus resquícios nos espaços livres urbanos: os afluentes do córrego Mandaqui
O presente artigo visa a contextualizar, enquanto testemunhos das características geomorfológicas originais do sítio, cursos d’água da bacia do córrego Mandaqui, canalizados e tamponados no decorrer da consolidação urbana da zona norte paulistana. Tal contextualização, no entanto, mostra-se reveladora não apenas de elementos naturais historicamente negados enquanto paisagem, mas também de relações afetivas diversas estabelecidas entre o homem e as águas. A experiência dos espaços associados aos afluentes do Mandaqui demonstra a possibilidade de retomar a consciência sobre a existência de pequenos córregos tamponados em São Paulo. Por meio de vestígios, os córregos ocultos insinuam-se à superfície. Pouco a pouco, o olhar de quem se encontra em tais espaços é inevitavelmente conduzido, entre becos e vielas, a percorrer o trajeto esculpido pelas águas. Estas, ainda que apartadas da superfície, por meio de seus vestígios demonstram a impossibilidade do fazer humano em apagar por completo certos traços da natureza primitiva. O trabalho do qual resulta o presente artigo integra os estudos de caso da margem direita do Tietê, realizados no âmbito da pesquisa acerca dos Córregos Ocultos, coordenada pelo Prof. Dr. Vladimir Bartalini junto ao Laboratório da Paisagem, Arte e Cultura da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.
Os córregos ocultos e seus resquícios nos espaços livres urbanos: os afluentes do córrego Mandaqui
Arthur Simões Caetano Cabral (author)
2015
Article (Journal)
Electronic Resource
Unknown
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Espaços livres urbanos: a inter-relação de funções dentro da escala bairro
DOAJ | 2007
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