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Percolação nos aterros da barragem do Mira
A barragem do Mira é constituída por um núcleo central argiloso e maciços estabilizadores de xistos argilosos. Como foram utilizados materiais grosseiros com elementos de forma lamelar e a compactação feita com cilindros vibradores de rasto liso, levou-se a cabo, durante a construção, uma vasta campanha de ensaios para medição da permeabilidade dos aterros. O objectivo foi atingido através de centenas de medições quer em ensaios in situ quer em ensaios de laboratório sobre amostras indeformadas. Através da análise dos resultados dessas medições concluiu-se que os aterros exibiam elevada permeabilidade horizontal acentuando-se esta anisotropia nos maciços estabilizadores. Observando as pressões neutras geradas nos aterros tem sido possível conhecer a evolução do regime de percolação nas fases de construção e operacional. Os elementos disponíveis bem como cálculos teóricos pelo método dos elementos finitos, evidenciam que não se atingiu ainda um regime permanente de percolação correspondente à situação de pleno armazenamento e permitem a determinação da relação entre as permeabilidades horizontais e verticais do núcleo e zonas estabilizadoras.
Percolação nos aterros da barragem do Mira
A barragem do Mira é constituída por um núcleo central argiloso e maciços estabilizadores de xistos argilosos. Como foram utilizados materiais grosseiros com elementos de forma lamelar e a compactação feita com cilindros vibradores de rasto liso, levou-se a cabo, durante a construção, uma vasta campanha de ensaios para medição da permeabilidade dos aterros. O objectivo foi atingido através de centenas de medições quer em ensaios in situ quer em ensaios de laboratório sobre amostras indeformadas. Através da análise dos resultados dessas medições concluiu-se que os aterros exibiam elevada permeabilidade horizontal acentuando-se esta anisotropia nos maciços estabilizadores. Observando as pressões neutras geradas nos aterros tem sido possível conhecer a evolução do regime de percolação nas fases de construção e operacional. Os elementos disponíveis bem como cálculos teóricos pelo método dos elementos finitos, evidenciam que não se atingiu ainda um regime permanente de percolação correspondente à situação de pleno armazenamento e permitem a determinação da relação entre as permeabilidades horizontais e verticais do núcleo e zonas estabilizadoras.
Percolação nos aterros da barragem do Mira
Emanuel Maranha das Neves (author) / José Folque (author)
1977
Article (Journal)
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