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O artigo propõe uma refleção sobre a cidade de São Paulo na década de 1950 e suas representações. Se de um lado as representações hegemônicas costumam ser impregnadas por um discurso fortemente ufanista, de outro lado os indivíduos que vivenciaram a cidade da época de maneira cotidiana e anônima podem revelar outras visões. Com recorte micro-histórico, procurou-se investigar a experiência e as impressões de um indivíduo em particular: um visitante francês anônimo que explorou a cidade, com olhar flâneur, entre os meses de setembro e novembro de 1952. A análise de um conjunto de fotografias de rua e anotações pessoais produzido por esse indivíduo revela uma cidade bastante diferente da oficial, com realidades urbanas silenciadas pelo discurso hegemônico.
O artigo propõe uma refleção sobre a cidade de São Paulo na década de 1950 e suas representações. Se de um lado as representações hegemônicas costumam ser impregnadas por um discurso fortemente ufanista, de outro lado os indivíduos que vivenciaram a cidade da época de maneira cotidiana e anônima podem revelar outras visões. Com recorte micro-histórico, procurou-se investigar a experiência e as impressões de um indivíduo em particular: um visitante francês anônimo que explorou a cidade, com olhar flâneur, entre os meses de setembro e novembro de 1952. A análise de um conjunto de fotografias de rua e anotações pessoais produzido por esse indivíduo revela uma cidade bastante diferente da oficial, com realidades urbanas silenciadas pelo discurso hegemônico.
Um flâneur anônimo em São Paulo
Martin Jayo (author)
2022
Article (Journal)
Electronic Resource
Unknown
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